Ação Litúrgica da Paixão do Senhor

Olharão para aquele que transpassaram” ( Zc 12.10)

Neste dia em que os cristãos celebram a Paixão de Cristo que, amando os seus até o fim, redimiu a humanidade de seus pecados entregando-Se a pior das mortes: a morte de cruz, vivemos o jejum, a penitência e abstinência da carne, em sacrifício e memória Daquele que deu sua própria carne para nos salvar.


Na Paróquia de São Fidélis, os ritos foram iniciados, às 9h, com a Via-Sacra de Rua, na Hora da Misericórdia, às 15h, em que Cristo expirou na Cruz, em suas últimas palavras “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”, houve a Solene Ação Litúrgica da Paixão do Senhor e Adoração da Santa Cruz.


Neste dia, em especial, não se celebra a Eucaristia e sim uma celebração própria cujos ritos iniciais constam da reverência em adoração diante do altar, pelo sacerdote, diácono e ministros; seguida da Liturgia da Palavra que leva o povo a introduzir-se no mistério do sofrimento e morte de Jesus; da Oração Universal; da Adoração do Cristo na cruz, que é símbolo de salvação, por todos os fiéis presentes; do Rito da Comunhão, que é a perfeita união da igreja com o mistério pascal de Cristo, com o pão consagrado na Quinta-feira Santa, da Oração pós Comunhão e Oração sobre o povo.


Toda a igreja está em função do Cristo crucificado.
É tempo de questionamentos, de refletirmos sobre o que temos feito de nossas vidas, se estamos realmente nos entregando àquele que deu Sua vida por nós, para que tivéssemos a libertação dos pecados.
Aprendamos com Cristo a valorizar a cruz de cada dia, sem lamúrias, acreditando que se a levarmos com amor estaremos mais perto de Cristo, onde encontramos a alegria verdadeira.


Que neste dia, nossos olhos permaneçam fixos em Jesus crucificado porque Ele já não pode mais nos olhar, mas nós sim, devemos contemplá-lo, pois na Cruz Ele nos deu a maior prova de amor. Que nos unamos as dores de Sua Mãe Maria Santíssima, a qual nos entregou na cruz como Mãe e nos pediu para cuidar. Que em suas sete dores, sendo elas também a morte de Seu Filho e a entrega de Seu Corpo sem vida, entregue em seus braços, nos sustente nos momentos de dificuldade e fortaleça nossa devoção à essa que, em momento algum, no ápice de Seu Imaculado Coração Transpassado, reclamou, murmurou ou voltou-se contra Deus.



Depois de entregue nos braços de Sua Mãe, Jesus foi levado para enterrar... 
Esse momento foi recordado em uma solene entrada de Jesus em seu esquife na Igreja Matriz, onde ficou para orações e veneração até o momento da Procissão. 



Às 19h30min foi o momento de conduzirmos o Senhor Morto em seu esquife pelas ruas da cidade em sinal de reverência, gratidão e demonstração de fé. Há predominância do silêncio para que durante a caminhada, em meio a orações e cantos fúnebres, os cristãos possam refletir sobre todo sofrimento que Cristo passou para resgatar os homens de seus pecados.



Com o cântico de Verônica, mulher piedosa, que enxugou o rosto de Jesus ensanguentado e ao som de matracas que remetem aos sons de chicotes com os quais os soldados batiam em Jesus, foi seguida e encerrada a procissão dentro da Igreja. 






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Att.
Pastoral da Comunicação.

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